Resenha: (Re) leitura - Agora e sempre

Título: Agora e sempreAutora: Lynne GrahamEditora: Harlequin
Sinopse
Faz oito anos desde o casamento por conveniência de Prudence e Nikolas Angelis. A relação deles nunca foi consumada, sempre viveram separados. Mas agora, Prudence deseja ter um bebê e quer o divórcio. No entanto, Nik está decidido: ele é o marido dela e será o pai dessa criança.


Minhas Impressões





Essa obra é a representação de como nos mulheres ainda somos extremamente românticas e como idealizamos tal paixão. Não estou aqui para criticar tais livros previsíveis, até mesmo por que às vezes gosto de ler, mas sim para especificar as reações ao ler esse exemplar.
O enredo ocorre através de Prudence ou “Pudim” como é conhecida pelos mais próximos. Ao contrário de outras protagonistas nesse estilo de enredo a mocinha se acha feia, está acima do peso e sempre foi negligenciada pela parte paterna que é grega. Dessa forma quando vai buscar ajuda, pois sua mãe é alcoólatra, o seu avô a obriga a casar-se com um grego maravilhosamente lindo, popular e inteligente. Por vários motivos a mesma acaba se afastando do marido até que após oito anos ela decide ter um filho através de uma produção independente, e como é de se esperar seu conjugue é um grego possessivo e jamais deixaria sua mulher optar por esse procedimento para realizar a maternidade.
Enfim, esse estilo literário pode ser considerado bobo para alguns, entretanto vivo de fases e muitas dessas fases me levam a leitura de livrinhos previsíveis e românticos. E, gosto muito da escrita dessa autora. Nós, seres humanos, vivemos de momentos e tem ocasiões que finais felizes na ficção nos contagiam e nos lançam para fora de qualquer sentimento deprimente da vida real, e é por isso que em muitos momentos esses romances de banca me contagiam. Claro, que assim como esse existem outros chick lit que fazem o mesmo percurso.
O que gosto desse exemplar é que ao contrário dessas tramas melosas, especificadamente nesse, a mocinha não é a mulher sensual, maravilhosa ou mesmo a insegura e chata. “Pudim” se acha feia, todavia ela se ama e isso não é motivo para fazer drama. E, para os mais críticos ainda há uma questão emblemática que condiz lutar contra os padrões de beleza impostos pela sociedade, é claro que não tem uma critica direta, apenas a minha mente idealiza de tal forma. As palavras são interpretadas das mais variadas formas, e em minhas visões o amor pode ter várias cores, quebrar paradigmas, vencer imposições e “criticar” o preconceito mesmo quando não tem uma posição explicita na trama. Imaginação fértil e análises profundas têm disso, se é que me entendem (rs).
Não me estendendo muito, tal obra não é indicada para todos, entretanto me justifico com a satisfação de que em determinadas circunstâncias o provável é bem vindo.


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7 comentários:

  1. Olá,
    Adorei a sua resenha e todos os levantamentos que fez acerca dos temas abordados na obra.
    Gostei que Pudim foge dos padrões e de certa forma pode-se entender como crítica dos padrões que a sociedade impõem. Fiquei intrigada com a obra e anotei a dica para no futuro fazer a leitura.

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

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  2. AAAiinnn!!!
    Eu adoro uns romances assim da Harlequin!
    De vez em quando, são ótimas leituras! Sempre tenho um pra ler. Esse eu ainda nçao tinha lido!
    Vai ser o próximo então!! <3

    Ana
    https://literakaos.wordpress.com/

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  3. Olá, tudo bem?
    Não conhecia o livro mas fiquei interessada pela estória. Esse negócio de casamento por conveniência, sendo visto também como um negócio é algo que me intriga muito e fiquei bem curiosa pra saber como Pudim vai se livrar de Nikolas ou se vai se render aos encantos dele. Legal que a personagem foge dos padrões dos livros, é uma personagem voltada mais para a nossa realidade eu diria. Porque nos livros todos tem o corpo perfeito são lindas de morrer e ela está acima do peso e se acha feia, algo que acredito que não deve ser verdade.
    O livro parece ser bem leve e de leitura fácil, já adicionei a minha lista.
    beijinhos

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  4. Hey!
    Adorei a sua reflexão sobre a obra, é muito bom quando lemos um livro que nos faz refletir.
    Bom saber qur o livro se destaca por ser diferente e por não ser "meloso" e fico feliz que tenha gostado da leitura :)
    Beijos... Samantha Culceag.
    * Arquivo Passional *

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  5. Eu gosto de ler livros que são previsíveis, as vezes é necessário lermos um final que já era aguardado. Não acho que isso diminua a qualidade da história e pelo contrário acredito que seja tudo uma questão do momento em que a pessoa que está lendo está.

    Beijos e até logo! ;)

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  6. Assim como você, também tenho minhas fases, por isso nunca programo leitura, depende sempre do humor, então super entendo sua fase dos livros "bobos" e etc hahaha. Adorei a análise que você fez, sobre a quebra de padrões, é bacana ver que um livro de banca pode trazer reflexões, contrariando as expectativas :)

    ourbravenewblog.weebly.com

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  7. Oi Verônica, sua linda, tudo bem?
    Eu gosto de vários livros que essa editora publica, existem grandes autores com grandes histórias e não só essas previsíveis. Essa autora em particular eu não conhecia. Tive a impressão que apesar dos temas levantados, a leitura é daquelas água com açúcar, bem levinha. Perfeita para distrair depois de leituras mais pesadas. Dica anotada com certeza!!!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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